Marcadas e gastas por tantas campereadas, hoje descansam inúteis e desconfortáveis na escrivaninha do homem da cidade. Ele ainda não as jogou fora pois eram do avô, mas não tem o mínimo carinho pelo par de estribeiras que brilham, como tentando chamar atenção.
O avô, moribundo, aguarda a visita na casa se repouso – sem serventia, esquecido. São pedaços de um tempo que já passou, mas que por pura teimosia se mantém agarrados à terra, querendo não acreditar.
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