(não) Reclame Aqui

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O nosso querido Facebook, que tanto nos aproxima e ajuda, é uma rede social poderosa. Podemos usar para o marketing digital, onde mostramos nossos serviços e engajamos os seguidores interessados naquilo que temos a dizer, ou até mesmo vender, isso não é pecado.

Porém, tenho visto que muitas pessoas usam essa fantástica ferramenta apenas para o mal. Se estivéssemos no Star Wars acredito que as forças do Império ou da Primeira Ordem, iam saber exatamente como utilizar o Face para gerar o ódio e o julgamento coletivo.

Basta você ver os posts, para identificar essas pessoas que parecem viciadas em polêmicas. Ao invés de fazerem uma lista dos “Dez melhores livros do ano”, fazem a lista das piores; ao invés de elogiar um filme que gostaram, vão logo postar e falar mal de algum outro filme. Essas pessoas são apaixonadas pelos “likes” e pelos números de comentários.

Essa semana vi que existe uma nova moda. Cada cidade tem o seu grupo “Reclame Aqui”, e as pessoas ficam lá, centenas, milhares, palpitando sobre tudo, tirando fotos, expondo os outros ao ridículo e reclamando de tudo e de todos. Com todo respeito aos meus amigos que participam desses grupos, mas é de um total desproposito. Alguém pode dizer que é para alertar as pessoas dos problemas da cidade, mas sinto muito: virar um lamentador de Facebook não resolve problema nenhum.

Quando encontrarem algo errado, procurem as autoridades responsáveis, reclamem diretamente no guichê de sua prefeitura ou qualquer órgão público. Efetivamente, faça algo para mudar o mundo ao seu redor. Não se transforme num perseguidor de curtidas e comentários. Vá lá e resolva. Se preciso, peça ajuda para as pessoas de verdade que estão próximas. Entre em algum grupo de ações solidárias, capine a sua rua, já que as prefeituras abandonam a maioria delas, deixe as pessoas atravessarem a rua, ao invés de jogar seu carro em cima.

Enfim, saia das redes sociais e faça algo. Não transforme essa ferramenta maravilhosa no muro de suas lamentações

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